A Hillsong LA foi destaque no jornal americano "The New York Times', esta é apenas mais uma prova do quanto Deus pode fazer. Na matéria, são abordados diversos assuntos, desde a Hillsong LA até a questão do homossexualismo. Confira:
Benjamin Houston, queimado pelo sol, com 32 anos de idade, australiano, com a palavra FÉ tatuada em seu bíceps, caminhou para o palco de um antigo teatro burlesco aqui e gritou através de um mar de mãos estendidas e smartphones erguidos: "Vamos ganhar esta cidade juntos"
A multidão não precisa de muita insistência. Uma juventude, diversificada e dedicada a Jesus, os ouvintes de toda a cidade, e de todo o país, tinham vindo ao Teatro ansiosos para ajudar uma mega-igreja pentecostal australiana que está se espalhando em todo o mundo, e está prestes a estabelecer o seu primeiro posto avançado na costa ocidental americana.
A igreja, Hillsong, se tornou um fenômeno, usando tendências, não só no evangelismo, mas também na cultura da juventude cristã. Seu sucesso seria bastante raro numa época em que a religião está lutando em uma Europa dominada pelas práticas seculares e na América do Norte. Mas a igreja Hillsong é ainda mais notável porque o seu alvo é jovens cristãos nas grandes cidades, onde a fé parece fora de moda, mas que em meio aos seus cultos, todos são envolvidos pela palavra.
Alimentado por um rótulo próspero e lucrativo, que domina a musica cristã atualmente. Segundo algumas estimativas, 100 mil pessoas se assentam nos bancos da Hillsong Church a cada fim de semana, 10 milhões de seguidores nas redes sociais, 16 milhões de álbuns vendidos, com suas músicas aparecendo em igrejas de Uzbequistão para Papua Nova Guiné.
Fundada há 30 anos, a Hillsong Church tem igrejas em Amsterdã; Barcelona, Espanha; Berlim; Cidade do Cabo; Copenhagem; Kiev, Ucrânia; Londres; Nova Iorque; Paris; e Estocolmo, assim como vários campus na Austrália e, agora, uma congregação em Los Angeles.
O “império” Hillsong pode parecer ser uma potência musical e uma grande igreja. É, afinal, uma empresa multimilionária, atraindo grandes multidões para seus concertos. Uma de suas bandas, Hillsong United, é o tema de um documentário programado para ser lançado pela Warner Bros no próximo ano.
Suas músicas, com um som folk rock e letras simples, acessível, penetram nas paradas cristãs e transformaram o repertório cristão.
"Eles são, sem dúvida, os produtores mais influentes da música de adoração na atualidade", disse Fred Markert, líder do Colorado de Jovens Com Uma Missão, uma organização cristã. E Ed Stetzer, o diretor-executivo da LifeWay Research, uma organização com sede em Nashville que estuda as práticas no cristianismo americano, declarou em uma análise de Hillsong, "Na estimulação sensorial,as produções de Hillsong empatam com qualquer outra forma contemporânea de entretenimento."
Mas há aqueles que criticam, e há muitos, que ridicularizam a Hillsong como um moderno cristianismo, sugerindo que sua teologia é fina, seu entusiasmo por celebridades (Justin Bieber está entre seus fãs), sua política (oposição ao aborto e uma posição obscura sobre a homossexualidade).
"É um movimento de prosperidade, em que a classe média da Oral Roberts deram lugar à jeans rasgado e música rock sofisticado", disse R. Albert Mohler Jr., presidente do Southern Baptist Theological Seminary. "O que fez a Hillsong foi a minimização do conteúdo real do Evangelho, e uma apresentação muito mais difusa da espiritualidade."Para os jovens cristãos das cidades onde há alguma igreja Hillsong, se tornou um ímã, combinar a produção de valores do concerto cristão de rock, com a energia de um clube e da comunidade da mega igreja. Muitos dos levitas dizem que foram atraídos pela música, mas permaneceram por conta da oportunidade de estar com outros jovens cristãos e porque acreditam que as igrejas podem ajudar a transformar as cidades, através da oração e serviços sociais.
"Eu quero fazer parte de algo maior do que eu mesma," afirma Tricia Hidalgo de 29 anos que ouviu pela primeira vez uma música da Hillsong quando ela era criança, numa igreja em Ontario, Califórnia. Ela desistiu de estudar para ser uma professora, se mudou para a Austrália, a fim de frequentar a Hillsong College. Hoje, ela é voluntária na igreja de LA. "Estamos amando essa cidade, as pessoas e, para mim, eu sinto como se o amor pudesse quebrar todas as paredes," ela disse.
Amanda-Paige Whittington de 32 anos, lembra de ter ouvido pela primeira vez o primeiro single do Hillsong, "Shout to the Lord (Grite para Deus)", ainda uma garota na igreja Batista em Mississippi. "Eu disse à minha mãe, 'Eu vou ainda algum dia para a Hillsong,'" disse ela, que frequentou a Hillsong College em Sidney e agora vive na Califórnia. "A música me atraiu para a igreja."
A Hillsong LA, assim como a Hillsong Nova York, aberta há quatro anos, é um exemplo de um crescente fenômeno global cristão: uma grande igreja divulgada em grandes cidades. Este ano, a igreja ''Saddleback'', localizada na Califórnia e liderada por Rick Warren, abriu seu próprio campus em Los Angeles, enquanto que anos atrás, Willow Creek, abriu um campus em Chicago.
A Hillsong escolhe as cidades não só por causa da densidade demográfica, mas também por causa do impacto deles na cultura.
"Essas são cidades difíceis, secas e duras para a igreja contemporânea. Queremos ser estratégicos, e realmente impactar cidades de influência."
Hillsong tem críticos que monitoram os pregadores em suas conferências e declarações de seus líderes, por desvios da ortodoxia cristã. Sua pregação é rastreada por um blog crítico. Este ano, Pastor Brian Houston emitiu um esclarecimento depois de ser criticado por outros evangélicos por sugerir que cristãos e muçulmanos servem o mesmo Deus.
Hillsong, fundada por Brian Houston e sua esposa, Bobbie, é contra o aborto e considera o homossexualismo como pecaminoso (conforme a Bíblia). Mas, recentemente, os líderes da igreja têm moderado o tom; o pastor da Hillsong Nova York, Carl Lentz,expressou um ponto de vista sobre o homossexualismo em entrevista com Katie Couric e The Huffington Post.
Nos Estados Unidos, Hillsong é sem denominação; na Austrália, ela é associado com as Igrejas Cristãs Australianas, que é uma filial das Assembléias de Deus. Por um tempo, o Pastor Brian Houston era o chefe da denominação, e em 2000, ele demitiu seu pai, Frank Houston, que estava servindo em outra igreja, depois do mais velho Houston ter reconhecido ter abusado um menino décadas antes.
Um dos filhos de Brian Houston, Joel, é diretor criativo da Hillsong, trabalha com Hillsong United e serve como pastor na Igreja Hillsong de Nova York. Outro filho, Ben, é o pastor da Hillsong Los Angeles. Ben tem a tatuagem "Faith" em um dos braços, bem como tatuagens + = ♥ (Jesus Is Love) e os nomes de suas três filhas, cercado por imagens de flores e borboletas, bem como a de um leão, "para me lembrar que eu sou um homem."
O estilo de adoração da Hillsong é carismático, ou seja, há uma ênfase sobre o Espírito Santo e na cura divina, mas há pouco falar em línguas, o que é visto em mais igrejas pentecostais convencionais.
Os Houstons gostariam de dizer que a adoração que deve ser apreciada, não resistiu. Os cultos são muitas vezes realizados em salas de show com pouca luz: Em Nova York, a igreja começou no Irving Plaza e, em seguida, mudou-se para o Grand Ballroom do Centro de Manhattan; em Los Angeles, a estreia foi realizada no 1 Oak, um clube de West Hollywood. Há linhas para entrar, e menos assentos que adoradores. Alguns fiéis compartilham imagens e pensamentos sobre mídia social durante os serviços.
O som tem evoluído ao longo das décadas, mas agora é por vezes comparado ao U2. Tom Wagner, um etnomusicólogo da Universidade de Edimburgo, disse que a música do Hillsong foi caracterizado pela orquestração rica, mas harmonias simples, e muitas vezes foi considerada pelos ouvintes como "ungido espiritualmente."
"Eles são muito bons em escrever músicas que são cativantes", disse Wagner. "Eles sabem o que funciona."
Tradução & Adaptação: Portal Hillsong Brasil (Juliana Silva, Winicius) - NÃO COPIAR SEM OS CRÉDITOS! Fonte
uma bela matéria :D
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